Gruta Rei do Mato

A Gruta Rei do Mato fica a 62 quilômetros de Belo Horizonte MG, pela BR-040, junto ao trevo de acesso a Sete Lagoas, com um desnível de 30 metros, tem 235 metros de extensão e possui três salões cujas pinturas rupestres, datam de seis mil anos e mostram predominância de figuras monocrômicas e de temática zoofórmica. Suas formações de estalagmite, que são cilíndricas com o diâmetro de aproximadamente 12 pés de altura, segundo os geólogos, são raras no mundo. Nenhuma gruta brasileira tem em seu interior formações como essas. Diversos órgãos governamentais, ligados ao meio ambiente, participaram do projeto de preservação e aproveitamento turístico da Gruta. Projeto este que demorou mais de dois anos em sua execução. Foi um processo de urbanização e não, simplesmente um processo de acesso e iluminação. Os técnicos e cientistas que fizeram parte do projeto previram o que há de mais moderno em urbanização de grutas.


Na Grutinha, além de pinturas rupestres, feitas com sangue e gordura vegetal, foram encontradas soterradas, ferramentas indígenas petrificadas, em perfeito estado. Nela encontra-se, ainda, uma réplica, em resina, do Xenorhinothericen bahiense - a macraoquemia - animal herbívoro que habitou Minas, Bahia e sul de São Paulo, há cerca de seis mil anos. O nome do local, se deve ao fato de ter sido ela habitada por um homem de identidade ignorada, possivelmente fugitivo da Revolução de 1930, que foi chamado de "Rei do Mato". Horário de visitação: Diariamente de 8 h às 17 h

MUSEU DO FERROVIÁRIO

Erguida por ingleses, a Estação Ferroviária de Sete Lagoas foi inaugurada em 12 de setembro de 1896, marco da primeira expansão urbana do município, antes apenas concentrada ao redor da Igreja de Santo Antônio.Em março de 1957 passou a ser chamada de Rede Ferroviária. No dia 19 de dezembro de l992 às 18:00hs passou por ela último trem de Sete Lagoas.
Porém, em 24/11/2000 a estação foi transformada em Museu Ferroviário de Sete Lagoas e preserva toda a história da ferrovia,atráves de: fotografias, uniformes, quepes, relógio de ponto e um grande número de ferramentas. Na área externa, encontra-se em exposição um antigo vagão de passageiros, além das locomotivas número 1015 e número 07, tombadas pelo Conselho de Patrimônio em 2007.


O Museu Ferroviário tem como tradição todo 1º de maio, Dia do Trabalhador, realizar missa campal homenageando todos os trabalhadores.
Localização: Av. Antônio Olinto, 600 – Centro
Funcionamento: 2ª a 6ª feira – 8:00hs às 17:00 horas
Sábado, Domingo – 8:00hs às 12:00 horas.
Entrada Gratuita - Telefone: 031- 3772-6033

Catedral Matriz de Santo Antônio.

Em 1775 já existia uma capela, onde se deu a construção da catedral. Erguida por vários construtores,teve pinturas no teto e nas paredes executadas pelo pintor italiano Julio Goretti. A paróquia foi fundada em 1841, após a chegada do vigário José Vicente de Paula Elisiário que assumiu a paróquia em novembro de 1843. A obra, entretanto, apenas foi concluída em 1886, quando era vigário o cônego Raimundo Nonato Vaz de Mello.

A Paróquia já sofreu uma grande reforma em 1941 em virtude das comemorações do primeiro centenário e foi transformada em Catedral Matriz de Santo Antônio.

Em 1970, uma nova reparação foi feita na Capela Mor mexendo na estrutura interna da igreja.

A última reforma foi em 2007, as paredes e o alicerce foram reformados.

Sua localização é privilegiada, próximo ao centro comercial, apresentando uma bela vista do bairro da Várzea,primeiro bairro da cidade.A cidade inicialmente cresceu ao redor da Catedral e so depois foi se expandindo para outras direções. Informações: Matriz Santo Antônio, 100, Centro - (31) 3773-6465

Horário de Visitação:

Seg a Dom: 08:00 às 10:00 ou 13 às 19:00

Sáb: 08:00 às 10:00

Casarão - Centro Cultural

Joaquim José da Silva Xavier - Tiradentes - em sua passagem por Sete Lagoas, em 1780, residiu em Casa anexa ao casarão durante 3 anos. Esse prédio serviu de moradia à família Chassin-Drummond. Foi declarado de utilidade pública em 1983 e desapropriado em 1987. Recebeu o nome de Centro Cultural Nhô Quim Drummond, pelo decreto 1751, de 29 de maio de 1991 .

Construção do século XVIII, em estilo colonial, possui 30 cômodos distribuídos e 2 pavimentos. No passado, morada do Alferes Tiradentes. Hoje, o Casarão abriga o Departamento de Artesanato e Folclore da Prefeitura, a Biblioteca do Folclore (1ª do interior do Estado), com 800 títulos, galerias de Artes Plásticas, loja de artesanato e um centro para a realização de oficinas de arte.
Atrás do casarão, existe um anfiteatro com capacidade aproximada para 1.500 pessoas. Aqui se encontram registros do exuberante congado setelagoano, com suas mais de vinte guardas. Dentre essas, guardas fundadas há mais de 100 anos e outra que tem como chefe atual o descendente direto de Chico Rei. Neste Casarão, as tradições da música, dança e religiosidade mineira são mostradas com autenticidade e beleza.


Horário de funcionamento: 2ª a 6ª feira de 8:00 às 22:00 horas. Sábados e domingos de 10: às 16:00 horas. Entrada franca.
Praça Tiradentes, 257

Museu Histórico de Sete Lagoas

Foi conhecida pelos primeiros moradores da terra como a Casa Grande, a Casa Velha, a Casa de Telhas e a Venda Grande. Destaca-se por seu estilo colonial Português. Foi construída depois que a Capela de Santo Antonio foi elevada a Matriz, posteriormente a 1.841 quando Sete lagoas ainda era um arraial.
Em agosto de 1958, foi preparada para abrigar o acervo histórico que nela se encontra e que muitas vezes não e encontrado em lugar algum da cidade.

Criado pela lei Municipal nº 684 de 23.08.1958, de autoria do Vereador Geraldo Rodrigues lima, inaugurada em 24.11.1970, sendo o prefeito Dr. Afrânio de Avelar Marques Ferreira.
Entre as obras presentes no Museu estão:
• Liteira ou Banc = usada pelos escravos carregarem os senhores.
• Mesa pé de Boi = toda confeccionada a mão
• Piano = tem mais de 150 anos, pertenceu a família Dumond.
• Mordaça = que era usada pelos escravos na boca impedindo de comer as colheitas.
• Máquina de datilografia = usada na segunda guerra mundial.
• Roupas de generais, usada na segunda guerra mundial.
• Fotos antigas de Sete Lagoas.
• Amostra de como foi feito o Museu.
• Radiola antiga.
• Cama do Prefeito Antônio de Avelar, antigo prefeito da cidade.
• Objetos de uma das primeiras clínicas dentárias de Sete Lagoas.
• Máquinas registradoras.
• Turbinas hidráulicas das primeiras fábricas de tecidos de Sete Lagoas.

Funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8:00 às 17:00 horas, sendo que as visitas são acompanhadas por funcionários do museu.

A entrada é franca.

Praça Santo Antônio, 94 – telefone – 3923-5744.